Em terras de Sua Majestade
Desta vez a viagem foi a Bristol, no Reino Unido. Devido à falta de voos directos para lá, a opção escolhida foi voar até Gatwick e apanhar um comboio (ou melhor, 2) até Bristol. Opção barata mas secante, que implicou acordar às 6 da manhã para chegar a Bristol por volta das 14h (parece uma viagem intercontinental), o que faz com que o meu humor esteja um pouco a bater no fundo.
Chegado a Gatwick (on time, this time) a primeira visão é a do típico clima britânico, o sol que fugiu, o tempo frio e escuro, só falta a chuva para ser perfeito. Mesmo com os 4 graus que marcavam os termómetros, é surpreendente a quantidade de raparigas de mini-saia e tops a pavonearem-se por todo o lado. Normalmente nao me queixaria de tal facto, o problema é que neste país 95% das gajas que usam esta indumentária pesam mais 20kg do que deviam!
A viagem de comboio permite observar alguns aspectos interessantes (e outros nem por isso) deste país. A paisagem sub-urbana a oeste de Londres é essencialmente rural, com prados verdes, planaltos e riachos. Pelo caminho vão aparecendo carvalhos que providenciam um aspecto tenebroso (bonito!) à paisagem. Esta paisagem é interrompida quando o comboio chega a alguma terrinha. À medida que terras como Redhill, Dorking, Guilford e outras vão ficando para trás, a idéia que fica é que são todas iguais. Se não fosse pelas placas a indicar os seus nomes, poderia fazer esta viagem 10x que não conseguiria distinguir um cu.
Isto é algo que eu sempre achei característico e estranho neste país: é tudo igual, desde as casas castanhas com o exterior a imitar tijoleira e os seus jardins ridiculos, passando pelas fábricas semi-abandonadas mostrando que o tempo da revolução industrial já passou há muito, até às lojas franchisadas e restaurantes indianos. A percepção para o turista é que existe Londres, Oxford, Bath e mais 1/2 duzia de sítios interessantes, o resto é um imenso suburbio...Com tanto tempo passado no comboio, tenho de descrevê-los: São uma porcaria! Apertados, sujos e lentos... e caros... Devido aos problemas que os ingleses têm com o terrorismo (desde os tempos do IRA), a maior parte dos sítios públicos (incluindo comboios e respectivas estações) quase não possuiem caixotes do lixo. Os comboios são assim um amontoado de garrafas de coca-cola, restos de sandes, embalagens de batata frita, entre outra lixarada díficil de identificar.Isso é outra coisa que não posso deixar de falar, da merda de comida que estes animais comem. Onde nós comemos uma sandes mista ou uma bifana, estes gajos comem sandes de frango com caril, bacon com ovo ou outras porcarias que sabem tão mal quanto cheiram. Aliás, as sandes e salgados à base de comida de inspiração monhé é o prato nacional. Alem de saberem mal e mal fazerem, o que mais me irritam é que cheiram mal pra caraças. Pra mim isto não passa de uma vingança do Gandhi e outros que durante séculos tentaram combater pacificamente a ocupação inglesa.Na pausa em Reading à espera do 2º comboio, e porque a barriga estava a dar horas, lá comprei uma de sandes de "smoked bacon, cheddar cheese e egg". Em terras de sua majestade, portai-vos como tal, é o lema.
Chegado a Bristol, a 1ª ideia que se tem é que a cidade é horrível. Depois de uma volta pela cidade a 2ª idéia que tive da cidade é que é mesmo horrível. Cansado de ter acordado tão cedo decidi ir dormir para o hotel em vez de continuar a massacrar a vista.
Acordei para jantar com um holandes que está cá pelos mesmos motivos que eu. Novamente a opção foi bastante britânica, ou seja, comida tandoori, ao que se seguiram 3 pints de Stella Artois. À noite a cidade pareceu-me mais atractiva, mas provavelmente foram as pints a falarem mais alto.
Perto da meia-noite lá me vou deitar. Nem liguei a TV para não ter de continuar a escrever este relato.
Chegado a Gatwick (on time, this time) a primeira visão é a do típico clima britânico, o sol que fugiu, o tempo frio e escuro, só falta a chuva para ser perfeito. Mesmo com os 4 graus que marcavam os termómetros, é surpreendente a quantidade de raparigas de mini-saia e tops a pavonearem-se por todo o lado. Normalmente nao me queixaria de tal facto, o problema é que neste país 95% das gajas que usam esta indumentária pesam mais 20kg do que deviam!
A viagem de comboio permite observar alguns aspectos interessantes (e outros nem por isso) deste país. A paisagem sub-urbana a oeste de Londres é essencialmente rural, com prados verdes, planaltos e riachos. Pelo caminho vão aparecendo carvalhos que providenciam um aspecto tenebroso (bonito!) à paisagem. Esta paisagem é interrompida quando o comboio chega a alguma terrinha. À medida que terras como Redhill, Dorking, Guilford e outras vão ficando para trás, a idéia que fica é que são todas iguais. Se não fosse pelas placas a indicar os seus nomes, poderia fazer esta viagem 10x que não conseguiria distinguir um cu.
Isto é algo que eu sempre achei característico e estranho neste país: é tudo igual, desde as casas castanhas com o exterior a imitar tijoleira e os seus jardins ridiculos, passando pelas fábricas semi-abandonadas mostrando que o tempo da revolução industrial já passou há muito, até às lojas franchisadas e restaurantes indianos. A percepção para o turista é que existe Londres, Oxford, Bath e mais 1/2 duzia de sítios interessantes, o resto é um imenso suburbio...Com tanto tempo passado no comboio, tenho de descrevê-los: São uma porcaria! Apertados, sujos e lentos... e caros... Devido aos problemas que os ingleses têm com o terrorismo (desde os tempos do IRA), a maior parte dos sítios públicos (incluindo comboios e respectivas estações) quase não possuiem caixotes do lixo. Os comboios são assim um amontoado de garrafas de coca-cola, restos de sandes, embalagens de batata frita, entre outra lixarada díficil de identificar.Isso é outra coisa que não posso deixar de falar, da merda de comida que estes animais comem. Onde nós comemos uma sandes mista ou uma bifana, estes gajos comem sandes de frango com caril, bacon com ovo ou outras porcarias que sabem tão mal quanto cheiram. Aliás, as sandes e salgados à base de comida de inspiração monhé é o prato nacional. Alem de saberem mal e mal fazerem, o que mais me irritam é que cheiram mal pra caraças. Pra mim isto não passa de uma vingança do Gandhi e outros que durante séculos tentaram combater pacificamente a ocupação inglesa.Na pausa em Reading à espera do 2º comboio, e porque a barriga estava a dar horas, lá comprei uma de sandes de "smoked bacon, cheddar cheese e egg". Em terras de sua majestade, portai-vos como tal, é o lema.
Chegado a Bristol, a 1ª ideia que se tem é que a cidade é horrível. Depois de uma volta pela cidade a 2ª idéia que tive da cidade é que é mesmo horrível. Cansado de ter acordado tão cedo decidi ir dormir para o hotel em vez de continuar a massacrar a vista.
Acordei para jantar com um holandes que está cá pelos mesmos motivos que eu. Novamente a opção foi bastante britânica, ou seja, comida tandoori, ao que se seguiram 3 pints de Stella Artois. À noite a cidade pareceu-me mais atractiva, mas provavelmente foram as pints a falarem mais alto.
Perto da meia-noite lá me vou deitar. Nem liguei a TV para não ter de continuar a escrever este relato.
Bristol (UK), 21 de Março de 2006
4 Comments:
Tou a ver que valeu pelas pints :P
Concordo com essa do "Em terras de sua majestade, portai-vos como tal, é o lema." Provar as comidas dos paises é sempre uma emoção, às vezes bem grande.
Apenas não consegui comer a sopa da noiva cujo aspecto, pois, tem a ver com o nome ... Um aspecto horrendo ...
Pois, mas quando a comida da Inglaterra e' comida indiana, ou chinesa, ou sei la de aonde...
Isto vindo de quem vem até dá uma certa margem para duvida...
Mas desta vez é capaz de ter razão.
Beber Stela é que é um bocado rabolho
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