Thursday, July 06, 2006

Helsínquia - Suomi (part 2)


No dia seguinte era suposto acordarmos cedo, tomar o pequeno-almoço e iniciar o passeio exploratório da cidade. Digo era porque devido à celebração na noite anterior não foi nada disso que se passou. Só conseguimos sair do hotel depois do meio-dia, e após 2 benurons para me passar a dor de cabeça.

Durante cerca de 3h deambulámos pelas zonas da cidade e spots mais turísticos. O centro da cidade é relativamente pequeno e a menos que se tenha muito interesse por ver todos os museus, 2 dias são suficientes para conhecer a cidade. De salientar neste 1º dia a catedral luterana (que representa a religião maioritária) e a Uspenski catedral (que representa a significativa comunidade ortodoxa de origem russa). Ambas se encontram a poucos quarteirões de distância e parecem competir em grandiosidade tal como os suecos e russos lutaram durantes pelo domínio da Finlândia.

Helsínquia foi fundada em 1550 pelos suecos, para rivalizar com a cidade hanseática de Talinn. Só quase três séculos depois é que a cidade teve alguma notoriedade, após os russos conquistarem a Finlândia e passarem a capital de Turku para aqui. Em 1918, No fim da 1ª grande guerra, e com a ajuda dos alemães, uma guerra civil foi instaurada e a Finlândia conseguiu a sua independencia. Apesar de uma nação relativamente recente, a Finlandia tem uma qualidade de vida das mais elevadas do mundo.

Depois deste passeio decidimos dar um salto a Seurasaari, uma pequena ilha perto da cidade que serve de sítio de lazer para os locais e para os turistas contém um museu ao ar livre com construções típicas do país. Só um aparte, se lá forem não paguem entrada como nós fizémos, limitem-se a andar por lá que ninguém vos vai chatear. A ilha é bastante engraçada, para fazer jogging ou um pequeno hiking. Já a "praia" de rocha e com a água fria do Báltico não me atraiu muito, I wonder why.

De volta à cidade passámos pelo hotel para descansar antes do jantar mas rapidamente fomos para o bar da futebolada beber cerveja e ouvir um som. Interrompemos essa actividade para jantar e eu fui brindado com talvez a pior pizza que alguma vez comi na minha vida (é o que dá querer poupar uns euros). Voltámos ao bar para mais umas rodadas e antes de irmos para o hotel ainda fomos conhecer mais uma atracção turística nocturna de Helsínquia mas que não vale a pena mencionar. Pelo menos esta noite lembro-me de me deitar.

A cerveja finlandesa divide-se entre a má com 4º de teor alcoólico, a má com 3º e a muito má com 1º (que como é óbvio nem experimentei). O sentido prático finlandes é interessante pois no nome da cerveja está incluido o teor alcoólico. Assim, ao pedirmos uma Lapin Kulta IV sabemos logo que tem mais alcóol que um Karhu III. Outra análise empírica que conseguimos fazer nestes dias foi que esse valor parece indicar também o preço mínimo de uma pint da dita cuja. Definitivamente demais para as nossas carteiras. Por aqui ve-se ainda muita cerveja de garraf importada, principalmente da rep. checa, o que me traz boas recordações de viagens passadas. Mas infelizmente essa ainda é mais cara.

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