Barcelona part 1
Chego a Barcelona ao princípio da noite, uma noite amena e de nevoeiro. Lá saio do aeroporto e apanho primeiro o comboio grátis para o centro da cidade e depois duas ligações de metro. O metro apinhado, muitos espanhóis (ou catalães como eles gostam de ser aqui chamados) e muito pessoal da América do sul. No metro ia ao meu lado um sr. a babar-se a ler na contracapa do El País uma entrevista à nossa Soraia Chaves em que como destaque ela dizia "Mi cuerpo es lindo, porque no mostrar-lo?". Nestas alturas um gajo tem de se sentir orgulhoso de ser português. No metro um misto de espanhol e catalão ecoava nos meus ouvidos. O catalão escrito parece-me uma mistura de português, espanhol e francês, conseguindo com alguma astúcia perceber o que está escrito sem problemas. Já o falado é um pouco mais estranho, a pronúncia e modo de falar é tipicamente espanhol, mas as palavras não são as mesmas. Passado uma hora debaixo de terra lá saio para a superfície, mas ao contrário do que é costume nestas viagens de trabalho desta vez vou ter tempo para não conhecer apenas o metro.
O hotel fica na zona 7, junto à torre Agbar, um edifício de 142m de altura em forma de vibrador gigante, feito de cimento e vidro. O hotel é muito acolhedor e com um design e decoração espectaculares, com os quartos brancos e os móveis em madeira negra, contemporâneo com influências japonesas. Moderno e contemporâneo mas a única ligação à internet é por cabo, e nem eu tenho um nem o hotel tem um para me emprestar. Tenho de começar a vir mais artilhado de gadgets.
Saio para jantar e descubro que mesmo junto ao hotel se encontra o que venho a ler mais tarde ser o maior centro comercial da Catalunha, com exactamente as mesmas lojas que qualquer um em Portugal. A escolha de restaurantes é o típico em Espanha e em centros comerciais, ou seja, casas de tapas, alguns restaurantes étnicos e fast-foods. Opto por um buffet oriental do género "come até rebentar por um preço absurdo", o que neste caso é 8€ mais bebidas. A decoração não fugia ao habitual dos restaurantes chineses e até tinha uma réplica (quase) perfeita de um guerreiro terracotta o que me poupa a trabalheira de ir ao British Museum em Londres ou mesmo à China. Depois de render ao máximo os 8€ saí com o dever cumprido de ter ajudado a eliminar uma boa parte dos animais vadios da cidade, bem como algumas espécies em via de extinção, e com a sensação que vou visitar com mais regularidade que o normal algumas casas-de-banho de Barcelona.
Regresso ao hotel e vejo o Piano Bar (apesar de não ver piano) cheio de gente. Parecia um bar de engate de cotas de 50 anos num ambiente lounge, com enormes cadeirões coloridos iluminados com luzes azuis. Já ia fugir para o meu quarto quando li (em catalão) que ofereciam um copo de vinho aos hóspedes do hotel. Afinal não era um bar de engate mas sim um bar cheio de forretas agarrados a um copo de zurrapa tinta. Claro que eu me juntei a eles, claro que o vinho era uma zurrapa e claro que não engatei nada. Voltei ao quarto e fui-me deitar que o dia seguinte ainda será de trabalho, o lazer só no fim de semana.
O hotel fica na zona 7, junto à torre Agbar, um edifício de 142m de altura em forma de vibrador gigante, feito de cimento e vidro. O hotel é muito acolhedor e com um design e decoração espectaculares, com os quartos brancos e os móveis em madeira negra, contemporâneo com influências japonesas. Moderno e contemporâneo mas a única ligação à internet é por cabo, e nem eu tenho um nem o hotel tem um para me emprestar. Tenho de começar a vir mais artilhado de gadgets.
Saio para jantar e descubro que mesmo junto ao hotel se encontra o que venho a ler mais tarde ser o maior centro comercial da Catalunha, com exactamente as mesmas lojas que qualquer um em Portugal. A escolha de restaurantes é o típico em Espanha e em centros comerciais, ou seja, casas de tapas, alguns restaurantes étnicos e fast-foods. Opto por um buffet oriental do género "come até rebentar por um preço absurdo", o que neste caso é 8€ mais bebidas. A decoração não fugia ao habitual dos restaurantes chineses e até tinha uma réplica (quase) perfeita de um guerreiro terracotta o que me poupa a trabalheira de ir ao British Museum em Londres ou mesmo à China. Depois de render ao máximo os 8€ saí com o dever cumprido de ter ajudado a eliminar uma boa parte dos animais vadios da cidade, bem como algumas espécies em via de extinção, e com a sensação que vou visitar com mais regularidade que o normal algumas casas-de-banho de Barcelona.
Regresso ao hotel e vejo o Piano Bar (apesar de não ver piano) cheio de gente. Parecia um bar de engate de cotas de 50 anos num ambiente lounge, com enormes cadeirões coloridos iluminados com luzes azuis. Já ia fugir para o meu quarto quando li (em catalão) que ofereciam um copo de vinho aos hóspedes do hotel. Afinal não era um bar de engate mas sim um bar cheio de forretas agarrados a um copo de zurrapa tinta. Claro que eu me juntei a eles, claro que o vinho era uma zurrapa e claro que não engatei nada. Voltei ao quarto e fui-me deitar que o dia seguinte ainda será de trabalho, o lazer só no fim de semana.
2 Comments:
Quem querias tu engatar num hotel com o feitio de vibrador gigante?! A Soraia Chaves?
Nah, n percebes nada... o hotel era ao lado do edificio em forma de vibrador... o hotel tinha forma de mexilhão :-P
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